Robin Hammond ficou dois anos rodando o continente e registrou precárias condições de vida e métodos utilizados na tentativa de cura dos deficientes
Abandonados por governo e sociedade, diversas pessoas com problemas mentais na África são uma questão complicada para o Sudão do Sul, país mais novo do mundo. Eles ficam trancados por anos na Prisão Central de Juba (Foto: Robin Hammond/Panos)
Na região onde nasce o rio Niger, na Nigéria, existe o hospital psiquiátrico de Eket, pequena cidade local. Apesar da propaganda governamental de que o local trata doentes mentais, fotos e relatos mostram a estrutura que lembra a de uma prisão (Foto: Robin Hammond/Panos)
Essa foto tirada no Quênia mostra o refugiado Abdi Rahman Shukri Ali, de 26 anos, que deixou a Somália por conta da guerra. Ele foi trancado por dois anos em uma casa feita com metal de baixa qualidade no campo de refugiado onde vive (Foto: Robin Hammond/Panos)
Com graves problemas mentais, Ahmed Adan Ahmed, de 13 anos, passou quase dez anos amarrado a uma vara presa ao barraco no qual vivia em um campo de refugiados da Somália. Segundo sua mãe, essa era a única opção segura para ele. Atualmente, o garoto passa seus dias andando em círculos (Foto: Robin Hammond/Panos)
Em Uganda, esse garoto de 14 anos passou os últimos seis anos amarrado ao barraco onde vive com sua família. Sua mãe nega qualquer tipo de ajuda, como a internação em um hospital psiquiátrico nas redondezas (Foto: Robin Hammond/Panos)
Na Prisão Central de Juba, os deficientes dormem em celas separadas de acordo com seu sexo, mas passam o restante dos dias juntos e sem separação alguma. No mesmo local convivem pessoas que nasceram com deficiências e vítimas de traumas severos (Foto: Robin Hammond/Panos)
Na Somália é muito comum que pessoas diagnosticadas com problemas mentais não sejam levadas a médicos, apenas tratadas com curandeiros locais (Foto: Robin Hammond/Panos)
Na Nigéria, o médico Lekwe Deezia afirma para a população que cura doenças mentais com poder da oração e de ervas medicinais. Durante o tratamento, que em algumas oportunidades leva meses, os pacientes chegam a ser acorrentados em árvores. Alimentados apenas uma vez por dia, eles imploraram por comida ao serem fotografados (Foto: Robin Hammond/Panos)
Neste hospital psiquiátrico no Congo os familiares são aconselhados a ficar por perto dos doentes. A conotação, porém, não é a da proximidade, mas sim a de punir em caso de desobediência (Foto: Robin Hammond/Panos)
Lekwe Deezia durante seu tratamento com rezas e ervas na qual mantém os doentes mentais acorrentados ou amarrados em árvores de sua clínica (Foto: Robin Hammond/Panos)
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